domingo, 9 de julho de 2017

GESTALT


“Coisa estranha essa profissão. Cheia dos sabores. Cheia das possibilidades. Cheia de possíveis disfarces. Condenada à solidão pessoal pela proximidade com a alma alheia. Abençoada em alguns encontros... E o que nos mantém nesse percurso? Será a onipotência, a loucura, a teimosia?
A fé, acho...”

(JULIANO, 1999, p. 120).


GESTALT

SIGNIFICADO

            A palavra Gestalt, não possui tradução exata, assim como a palavra saudade da língua portuguesa pode ser dado significado em outra língua através de uma frase, do mesmo modo ocorre com Gestalt. À saudade, pode em outro idioma ser definida, com frases no idioma referente, como: Falta de algo ou alguém; Sentir falta;... entre outras, mas não há em outros idiomas uma única palavra para definir a frase toda, como ocorre  na língua portuguesa, “saudade”. Esse fenômeno ocorre com certa frequência na psicologia, as palavras de origem alemã não encontram correspondência na língua portuguesa, muitas vezes nem em outros idiomas. A frase mais próxima encontrada para dar significado à palavra Gestalt em nossa língua, é a psicologia da forma. Mas assim como falta de alguém, não é a tradução de saudade, do mesmo modo “Forma” não é a tradução de Gestalt, trata-se apenas de uma forma de dar significado[1].

GESTALT EM SI

            Espero que superada a dificuldade do significado; vamos compreender do que realmente se trata a Gestalt.
            Comecemos por uma definição breve, de duas outras escolas da psicologia, apenas com a finalidade de situar melhor o leitor deste texto. O Behaviorismo (comportamental) compreende o ser humano através de seu comportamento observável, ou seja, somente é fator de interesse à Comportamental, o que pode ser observado no individuo. Esse comportamento expresso é colocado pela Comportamental, como uma reação ao ambiente no qual o individuo está inserido. Sendo assim, o ambiente vai definir a atitude (comportamento) do individuo[2]. A contrapor isso, surge mais recente a Psicologia Cognitiva, que define que o ambiente não determina por si a atitude do individuo, pois este possui um processo cognitivo, ou seja, tratasse mais de como o individuo interpreta seu ambiente através da cognição (mentalidade que engloba: memória, raciocínio e os demais processos mentais). Mas anterior a Cognitiva, já a Gestalt contrariava a Comportamental, dizendo que um individuo pode reagir de maneiras diferentes a um mesmo estimulo, dependendo de como ele vê esse estimulo. Sendo assim, não tratasse de apenas estimulo – resposta, mas sim como os sentidos desse individuo recebem, e interpretam esse estimulo.
            A Gestalt como interpretação, ou dar forma ao que se vê, surge na Alemanha por volta de mil novecentos e vinte[3], mas a Gestalt-terapia surgiria mais tarde com “Friedrich Salomon Perls (Fritz Perls), mentor da Gestalt-Terapia[4]”. A Gestalt em si surgiu como um estudo da forma, como nossa visão capta e interpreta as coisas, sendo a curiosidade da época, a ilusão de óptica[5]. Essa foi à proposta da Gestalt.

Eles iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do movimento. Os gestaltistas estavam reocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade. (BOCK; et.al. 2001, p. 77)

A PERCEPÇÃO
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria. Os experimentos com a percepção levaram os teóricos da Gestalt ao questionamento de um princípio implícito na teoria behaviorista — que há relação de causa e efeito entre o estímulo e a resposta — porque, para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. (BOCK; et.al 2001, p. 77)

            Vê-se no trecho de Bock, o conflito entre Comportamental e Gestalt referido anteriormente, para a Gestalt, não basta o estimo para haver a resposta do individuo, pois esse individuo, vê o mundo a seu modo, e o interpreta. Isso faz com que diferentes indivíduos, tenham diferentes reações a um mesmo estimulo. “A Gestalt irá criticar essa abordagem, por considerar que o comportamento, quando estudado de maneira isolada de um contexto mais amplo, pode perder seu significado (o seu entendimento) para o psicólogo.[6]
            A Gestalt de certo modo, também contraria a visão empirista positivista, pois demonstra claramente que nossos sentidos podem nos enganar. Esses enganos geram diferentes interpretações de um fato.

            Campo psicológico:

O campo psicológico é entendido como um campo de força que nos leva a procurar a boa-forma. Funciona figurativamente como um campo eletromagnético criado por um ímã (a força de atração e repulsão). Esse campo de força psicológico tem uma tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. (BOCK, et.al. 2001. p. 82)

            Princípios base que norteiam o campo psicológico para a Gestalt.
            1- Proximidade.

Imagem: 01[7]



            Vemos três colunas, e não três linhas, ou simplesmente dezoito círculos pretos distribuídos, isso ocorre pela proximidade.

Imagem: 02




            Na figura 02, igualmente na 01, temos dezoito círculos preenchidos de preto, mas dessa vez o que vemos são três linhas, e não mais colunas, mesmo se tratando da mesma quantidade de círculos e mesmo tamanho. Simplesmente alterando sua distribuição geográfica, temos uma nova interpretação da imagem.

Imagem: 03



            2- Semelhança.
            Agrupamos os elementos semelhantes.

Imagem: 04



            Três linhas                                                      Três colunas

            Mesmas figuras (circulo triangulo e quadrado) distância semelhante entre elas, duas interpretações diferentes. Por que vemos três linhas, e não cinco colunas na primeira parte da imagem? Ou cinco linhas, ao invés de três colunas na segunda parte?






            3- Fechamento
            Completamos as lacunas buscando uma compreensão do que vemos.



Imagem: 05




            Vemos dois triângulos, e não apenas traços aleatórios, por mais que nenhum deles esteja devidamente completo. Isso ocorre porque nossa mente busca completar as lacunas, associando a imagem a algo conhecido.
            Por isso muitas pessoas encontram dificuldades em aprender algo para o qual não conseguem definir utilidade pratica na sua vida. Nossa mente busca evitar informações incompletas.

            4- Unidade[8]
            “A Lei da Unidade diz respeito à conceituação de um elemento, que pode ser construído por uma única parte, ou por várias partes que em conjunto constroem este elemento. Veja o exemplo”[9] na imagem 06.


Imagem: 06


O “T” é uma unidade visual contínua, que fecha em si mesma. Entretanto, o “E” é uma unidade visual composta por quatro partes, formando um só elemento.
Os elementos de uma imagem podem ter relações formais com elementos dentro do todo, formando subunidades. As partes podem ser percebidas por sua cor, textura, traçado, volume e/ou outros dentro de um mesmo elemento. (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/ acessado em: 08/06/2014)


            5- Segregação[10]

Esta Lei fala sobre a capacidade que o cérebro tem de perceber, identificar, separar e destacar informações dentro de uma composição. Isto pode servir para definir hierarquias ou diferenciar partes da composição/unidade.
Dependendo do contraste, peso ou estímulo causado pelo elemento visual, ele terá mais destaque ou se diferenciará de outros elementos da mesma composição. (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/ acessado em: 08/06/2014)

(Como este trabalho será impresso em preto e branco, neste exemplo me utilizarei de efeitos de preenchimento, para representar as cores da bola de sorvete.)

Imagem: 07


            “Esta linda e deliciosa bola de sorvete napolitano é composição visual. Que tal considerarmos seus sabores como a segregação das informações, separados pela cor, dentro do mesmo elemento? Continua sendo uma bola de sorvete.”[11]


            6- Unificação

A Unificação é a igualdade/harmonia dos estímulos visuais transmitidos pelos elementos visuais que constroem uma composição. Quanto melhor o equilíbrio dos elementos visuais, maior é a sensação de Unificação.
Um exemplo bem simples é o do aro da bicicleta. Os raios estão distribuídos de forma tão simétrica e tão harmoniosa que parecem estar unidos. (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/ acessado em: 08/06/2014)

            7- Continuidade

A Continuidade é a Lei da Gestalt a respeito da fluidez de uma composição. Se os elementos de uma composição conseguem ter uma harmonia do início ao fim, sem interrupções, podemos dizer que ele possui uma boa continuidade. Esta harmonia pode ser feita através de formas, cores, texturas, etc. Por exemplo: uma paleta de cores que começa no tom mais escuro e termina com o tom mais claro.
A continuidade é importante para que o cérebro decifrar melhor o código visual de uma composição. Ou seja, facilitar a compreensão e a comunicação de uma peça gráfica, por exemplo. Em uma linha contínua de pontos, nosso cérebro reconhece aquela continuidade como uma linha. Assim ele não precisa decifrar cada forma (que seriam os pontos). (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/ acessado em: 08/06/2014)

INSIGHT

A Psicologia da Gestalt, diferentemente do associacionismo, vê a aprendizagem como a relação entre o todo e a parte, onde o todo tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido, enquanto as teorias de S-R (Associacionismo, Behaviorismo) acreditam que aprendemos estabelecendo relações — dos objetos mais simples para os mais complexos. Exemplificando, é possível a uma criança de 3 anos, que não sabe ler, distinguir a logomarca de um refrigerante e nomeá-lo corretamente. Ela separou a palavra na sua totalidade, distinguindo a figura (palavra) e o fundo. No caso, a criança não aprendeu a ler a palavra juntando as letras, como nos ensinaram, mas dando significação ao todo. (BOCK; et.al. 2001. p. 83)


Imagem: 06


Fonte: (BOCK; et.al. 2001. p. 82)

A conhecida logomarca da Coca-Cola é destacada do fundo pela criança, que identifica a figura como se soubesse ler a palavra.

            Atualmente o que temos em certo destaque é a utilização da Gestalt-terapia, que segue princípios da psicologia gestáltica, mas não se trata da Gestalt psicologia de 1910, data aproximada. Segundo Schultz & Schultz, O psicólogo Franz Brentano (1838-1917), da Universidade de Viena, se opôs ao foco de Wundt sobre os elementos ou conteúdo da experiência consciente, tendo proposto que a psicologia estudasse, em vez disso, o processo ou ato da experiência. Assim sendo, ele foi um precursor do movimento gestaltista formal. Ele considerava a introspecção wundtiana artificial, favorecendo uma observação menos rígida e mais direta da experiência tal como ela ocorre, mais ou menos como o método ulterior da Gestalt (1992). Mas o movimento Gestaltista em si, surgiria em 1910[12], com Max Wertheimer, a partir da observação de um estroboscópio, que desperta sua curiosidade em relação a ilusão de óptica, e como as diferenças de luz e posição interferem na observação (Schultz & Schultz 1992). Considerando que a psicologia é uma ciência que essencialmente depende de seu observador, para interpretar os fenômenos tanto na área de atendimento psicoterapico, quanto na pesquisa acadêmica, se conota aqui a importância de compreender o quanto os sentidos do observador podem enganá-lo. E o que o cérebro humano faz realmente com as informações sensoriais que recebe.
            Tendo sido melhor definida a psicologia Gestalt, voltemos a Gestalt-terapia. A Gestalt-terapia segue princípios da Gestalt, mas não se resume a isso, ela também se utiliza de princípios humanista, zen budista, fenomenologia existencialista, psicodrama e teoria de campo, a Gestalt-terapia vê o ser humano como um todo, e não apenas junção de partes, isso ela herdou diretamente da psicologia Gestáltica, pois a Gestalt afirma, que a somas das partes é igual a algo maior e mais completo, e não apenas as partes juntas.[13] Fazendo uma analogia que talvez não seja do agrado de todos, mas exemplifica bem está questão: 1+1 é igual a 2, e não II, ou seja, um mais um, gera um terceiro símbolo, o 2, e não apenas a junção de I+I = II.
            A Gestalt-terapia em sua filosofia de atuação busca a solução no presente, contrariando a psicanálise, que vê a formação do individuo no passado.
            A Gestalt-terapia, segue do principio de que o individuo está em constante formação, a partir de suas experiências diárias, não estando pronto desde a infância, como de certo modo
“prega” a psicanálise[14], “A Gestalt-terapia se apega mais aos para que, do que porquês.[15]” Para que eu faço ou pretendo fazer isso, e não porque faço, como busca compreender a psicanálise.
            A Gestalt-terapia afirma que há três elementos essenciais ao ser humano para sua felicidade, eficácia e completude, eles são o auto-conhecimento a satisfação e o auto-apoio. Inevitável comparar neste aspecto de certo modo a Gestalt-terapia a abordagem Cognitiva, onde ambas preocupam-se com a libertação do ser, e vêem o ser como algo desenvolvido a partir de vários fatores, não somente sua infância, nem exclusivamente motivado pelo ambiente. A Cognitiva defende que o ambiente é interpretado pelo ser, a partir de sua cognição (memórias, crenças e outros), já a Gestalt questiona a própria visão do mundo a volta desse ser, literalmente no aspecto do olhar, pois quando a Gestalt iniciou seus estudos a respeito das ilusões ópticas, deixou claro o fato de nossos sentidos nos enganarem, e que os indivíduos não vêem o mundo do mesmo modo, nas figuras encontradas no Google imagens[16], é perceptivo as diferentes interpretações e visões que cada um da, a cerca de uma mesma figura. Ou seja, nossos sentidos podem nos enganar ao receptarem o mundo a sua volta, e nosso cérebro dará uma interpretação própria ao que nossos sentidos captaram, isso demonstra o quanto é superficial ignorar o individuo, e se apegar somente a um aspecto, se atribuirmos a formação do individuo unicamente a sua infância, estaremos ignorando o quanto as experiências diárias interferem em sua visão de mundo, além de o quanto o ambiente onde esse individuo está inserido, pode interferir em seu modo de pensar. Igualmente se atribuirmos tudo ao ambiente, como uma simples ação reação, ou estimulo resposta, ignoramos toda a interpretação de mundo do ser, e sua mentalidade construída desde a infância até o momento atual. Fosse o ambiente responsável pela formação do individuo, todo morador de favela seria traficante, todo carioca seria fã de carnaval, “e todo político seria ladrão”. Mas sabemos que tais afirmações são preconceituosas, pois a forma como esse individuo vê o ambiente o qual o rodeia (Gestalt), a forma como ele interpreta o ambiente no qual está inserido (Cognitiva), em conjunto com sua história de vida (Psicanálise), fazem suas atitudes e seu pensamento, mas tal ser, não é imutável, apesar de termos uma mentalidade formada, nossa vida nos modifica constantemente “... o mais importante e bonito, do mundo, é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.” (Guimarães Rosa. 1994. p. 24 e 25)

ASPECTOS DA PESQUISA

            Durante a elaboração desta pesquisa bibliográfica (e pode se dizer também “videografica”, pois os vídeos assistidos tiveram significativa contribuição) encontrei muitas dificuldades na busca de materiais, os livros os quais tive acesso, que não foram tantos quanto gostaria, além de antigos, os demonstram-se de dois aspectos diferentes, ou de difícil compreensão quando mais completos, ou os de mais facilidade de compreensão, demonstraram-se incompletos, deixando lacunas a serem preenchidas.
            Outro fator que me incomodou durante a pesquisa, foi o fato de pouco do material encontrado sobre a Gestalt, ser da área psicológica. Se encontra muito material em sites de publicidade e comunicação, isso de certo modo demonstra a multidiciplinariedade da Gestalt, mas por outro lado, como estudante de psicologia, seria de muito apreço para mim, se houvessem mais materiais disponíveis, produzidos pela nossa área, pois atenderiam de maneira mais eficaz ao meu desejo de conhecimento.
            Em contato com sociedades gestáltica e laboratórios da área, através do recurso de e-mail, não obtive resposta.
            A dificuldade em encontrar material, a complexidade do material encontrado, em conjunto com a pouca disponibilidade das associações que atuam na área, me trazem uma relativa preocupação, apesar da maioria dos vídeos assistidos trazerem uma perspectiva boa para a Gestalt, eu me questiono em relação à realidade desta perspectiva, pois a dificuldade de acesso às informações, seja essa dificuldade causada pela falta de material, ou pela complexidade exagerada, pode desestimular possíveis candidatos à atuação da mesma, e bem se sabe, área sem profissionais de atuação, não existe. Por tanto, seria de grande utilidade, a psicologia investir em produção nesta área, tanto para a Gestalt ciência, que parece ter ficado perdida no tempo passado, somente sendo lembrada pelos publicitários, quanto também, investir na área da Gestalt-terapia, como mais uma alternativa de tratamento da Alma humana.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A Gestalt demonstra ao ser humano, o quanto é vulnerável o sentido que mais confiamos; a todos que possuem sua visão, na grande maioria supervaloriza este sentido. Para perceber isso, basta prestar atenção em uma reação clássica. Se uma pessoa ouve um barulho do lado de fora da casa, ela para e se concentra tentando entender o que ouve? Em geral sua primeira atitude, é correr para VER o que é. Porque confiamos muito mais na visão do que nos demais sentidos. Mas até onde nossa visão é digna de confiança? Os olhos captam, mas é nossa mente quem vê!
            A Gestalt-terapia, vem em uma abordagem compreensiva dessa questão gestáltica, o sujeito a partir de sua visão de mundo. Em uma abordagem humanista, a Gestalt-terapia compreende o ser humano como um ser vivo, liberto, e capaz de escolhas, sem ser uma peça do tabuleiro de xadrez, sendo comandado pelo ambiente, ou por seu passado. O ser humano tem sim um passado, mas interpreta esse a seu modo; e está inserido em um ambiente, mas ao mesmo tempo que é modificado por ele, também o modifica. Vê as coisas a seu modo, e tem o poder de comandá-las, não é comandado por elas.







REFERÊNCIAS:


BOCK, A. M. B. ; FURTADO, O. ; TEIXEIRA M. L. T.
PSICOLOGIAS: uma introdução ao estudo de psicologia. Saraiva 13ºed. 2001.

GUIMARÃES ROSA, J.
GRANDE SERTÃO VEREDAS, Nova Aguilar. 1º ed. 1994.

SCHULTZ, D. P. ; SCHULTZ, S. E.
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA MODERNA
Editora Cultrix São Paulo-SP 5º ed. 1992.

TORRES PRESTRELO, E.
 A HISTÓRIA DA GESTALT-TERAPIA NO BRASIL : “peles-vermelhas” ou
“caras-pálidas”?
Disponível em: http://www.laboratoriogestaltico.uerj.br/publicacoes/equipe/eleonora-historiadagestaltclyo.pdf  Acessado em: 07/06/2014.

Site acessado: http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/ Acessado em: 08/06/2014.





VIDEOS REFERÊNCIADOS:

http://youtu.be/rupEMDcTjAg          Acessado em: 09/06/2014

http://youtu.be/eMllpoTU6gg            Acessado em: 07/06/2014




LISTA DE VÍDEOS ASSISTIDOS PARA A PRODUÇÃO DESTE TEXTO.

http://www.youtube.com/watch?v=HnCTWREg5yY&list=PLEF26A16BB5A6876D&feature=share               Acessado em: 07/06/2014

http://www.youtube.com/watch?v=oU8pzWlGPK4&feature=share&list=PLEF26A16BB5A6876D&index=1             Acessado em: 07/06/2014

http://www.youtube.com/watch?v=qhLe4gAtYPc&list=PLEF26A16BB5A6876D&feature=share&index=2               Acessado em: 07/06/2014

http://www.youtube.com/watch?v=Gajh7nwNX8Q           Acessado em: 08/06/2014




[1] Creditei necessidade desta explicação detalhada, pois pessoalmente sempre encontrei uma enorme dificuldade em compreender, como pode uma palavra não possuir uma correspondência. Através desta analise detalhada e comparativa, consegui chegar a uma compreensão, espero ter conseguido repassar isso através desta explicação.

[2] (BOCK; et.al. 2001) Em conjunto com discussões em sala de aula, no curso de psicologia, UNICENTRO, matéria de Introdução a Psicologia, Ministrada por SILVA, P. 2014

[3] (http://youtu.be/eMllpoTU6gg Acessado em: 07/06/2014)

[4] (TORRES PRESTRELO. p.01)

[5] (BOCK; et.al. 2001)

[6] (BOCK; et.al. 2001 p. 78)
[7] Todas as imagens que não possuem fonte declarada são de produção do autor, através do programa Paint da Microsoft. Não consta como “Fonte: Autor” para evitar danos à ilusão óptica, alterando assim o objetivo da imagem. A produção das imagens teve por base o material já referenciado ao decorrer deste trabalho, e presente ao final, nas Referências.
[8] Aqui opto por transcrever a definição da lei da Unidade, diretamente como escrita pelo autor do site, pois é uma lei que em todos os materiais encontrados, é exposta de maneira confusa, está foi a melhor, mais clara e simples definição que encontrei, por tanto, não creio ser sensato alterá-la, correndo o risco de dificultar a compreensão do leitor.

[9] (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/ acessado em: 08/06/2014)


[10] Ler nota de roda pé nº. 8

[11] (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/ acessado em: 08/06/2014)

[12] Anteriormente nesse texto, consta a data de surgimento da Gestalt como, por volta de 1920, baseado no vídeo assistido, constando a referencia na nota de roda pé. Apesar da referencia de Schutz & Schutz, ser mais confiável; optei por manter a referencia anterior, pois sabemos que entre se iniciar uma pesquisa e definir um novo campo de pesquisa, há um intervalo temporal considerável. É necessário superar o misticismo de exatidão dentro da ciência, nosso campo não é exato e cheio de verdades absolutas. É mutável, e impreciso, a cada nova analise, uma nova descoberta, uma nova teoria, novos dados.

[13] (Disponível em: http://youtu.be/rupEMDcTjAg & http://youtu.be/umLJQ7JWhdw Acessados em: 09/06/2014)

[14] A psicanálise Freudiana (oriunda de Sigmund Freud) acredita que o ser humano tem a formação de sua personalidade ainda na infância, sendo essa inalterável na vida adulta, restando ao individuo, conviver com sua personalidade, e contornar os possíveis problemas gerados por ela.
Porém quanto a critica de a psicanálise se apegar ao passado, quem tem um maior contato com essa “escola” sabe que não se trata disso. Apesar de ser uma crítica, que a maioria das outras abordagens farão à psicanálise, ela não se apega ao passado, pois compreende o inconsciente como atemporal, ou em um tempo lógico, e não cronológico. Isso significa que: um evento pode ter ocorrido no passado, mas se ele te causa sofrimento no presente, ele é seu presente. Pois o acontecimento é passado, mas o seu efeito é presente.

[15] Frase de um dos vídeos listados em vídeos assistidos.

[16] Disponível no link: www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1152&bih=773&q=Gestalt&oq=Gestalt&gs_l=img.3...7759.11283.0.11903.7.7.0.0.0.0.930.930.6-1.1.0....0...1ac.1.45.img..6.1.927.ComAUVgCWpM  Acessado em: 09/06/2014.

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