“Coisa estranha essa profissão. Cheia
dos sabores. Cheia das possibilidades. Cheia de possíveis disfarces. Condenada
à solidão pessoal pela proximidade com a alma alheia. Abençoada em alguns
encontros... E o que nos mantém nesse percurso? Será a onipotência, a loucura,
a teimosia?
A fé, acho...”
(JULIANO,
1999, p. 120).
GESTALT
SIGNIFICADO
A palavra Gestalt, não possui
tradução exata, assim como a palavra saudade da língua portuguesa pode ser dado
significado em outra língua através de uma frase, do mesmo modo ocorre com
Gestalt. À saudade, pode em outro idioma ser definida, com frases no idioma
referente, como: Falta de algo ou alguém; Sentir falta;... entre outras, mas
não há em outros idiomas uma única palavra para definir a frase toda, como
ocorre na língua portuguesa, “saudade”.
Esse fenômeno ocorre com certa frequência na psicologia, as palavras de origem
alemã não encontram correspondência na língua portuguesa, muitas vezes nem em
outros idiomas. A frase mais próxima encontrada para dar significado à palavra
Gestalt em nossa língua, é a psicologia da forma. Mas assim como falta de
alguém, não é a tradução de saudade, do mesmo modo “Forma” não é a tradução de
Gestalt, trata-se apenas de uma forma de dar significado[1].
GESTALT EM SI
Espero que superada a dificuldade do
significado; vamos compreender do que realmente se trata a Gestalt.
Comecemos por uma definição breve,
de duas outras escolas da psicologia, apenas com a finalidade de situar melhor
o leitor deste texto. O Behaviorismo (comportamental) compreende o ser humano
através de seu comportamento observável, ou seja, somente é fator de interesse à
Comportamental, o que pode ser observado no individuo. Esse comportamento
expresso é colocado pela Comportamental, como uma reação ao ambiente no qual o
individuo está inserido. Sendo assim, o ambiente vai definir a atitude
(comportamento) do individuo[2]. A
contrapor isso, surge mais recente a Psicologia Cognitiva, que define que o
ambiente não determina por si a atitude do individuo, pois este possui um
processo cognitivo, ou seja, tratasse mais de como o individuo interpreta seu
ambiente através da cognição (mentalidade que engloba: memória, raciocínio e os
demais processos mentais). Mas anterior a Cognitiva, já a Gestalt contrariava a
Comportamental, dizendo que um individuo pode reagir de maneiras diferentes a
um mesmo estimulo, dependendo de como ele vê esse estimulo. Sendo assim, não
tratasse de apenas estimulo – resposta, mas sim como os sentidos desse individuo
recebem, e interpretam esse estimulo.
A Gestalt como interpretação, ou dar
forma ao que se vê, surge na Alemanha por volta de mil novecentos e vinte[3],
mas a Gestalt-terapia surgiria mais tarde com “Friedrich Salomon Perls (Fritz
Perls), mentor da Gestalt-Terapia[4]”. A
Gestalt em si surgiu como um estudo da forma, como nossa visão capta e
interpreta as coisas, sendo a curiosidade da época, a ilusão de óptica[5].
Essa foi à proposta da Gestalt.
Eles iniciaram seus estudos pela percepção e sensação
do movimento. Os gestaltistas estavam reocupados em compreender quais os
processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico
é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade.
(BOCK; et.al. 2001, p. 77)
A PERCEPÇÃO
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas
centrais dessa teoria. Os experimentos com a percepção levaram os teóricos da
Gestalt ao questionamento de um princípio implícito na teoria behaviorista —
que há relação de causa e efeito entre o estímulo e a resposta — porque, para
os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo,
encontra-se o processo de percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe
são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. (BOCK; et.al
2001, p. 77)
Vê-se no trecho de Bock, o conflito
entre Comportamental e Gestalt referido anteriormente, para a Gestalt, não
basta o estimo para haver a resposta do individuo, pois esse individuo, vê o
mundo a seu modo, e o interpreta. Isso faz com que diferentes indivíduos,
tenham diferentes reações a um mesmo estimulo. “A Gestalt irá criticar essa abordagem,
por considerar que o comportamento, quando estudado de maneira isolada de um
contexto mais amplo, pode perder seu significado (o seu entendimento) para o psicólogo.[6]”
A Gestalt de certo modo, também
contraria a visão empirista positivista, pois demonstra claramente que nossos
sentidos podem nos enganar. Esses enganos geram diferentes interpretações de um
fato.
Campo psicológico:
O campo psicológico é entendido como um campo de força
que nos leva a procurar a boa-forma. Funciona figurativamente como um campo
eletromagnético criado por um ímã (a força de atração e repulsão). Esse campo
de força psicológico tem uma tendência que garante a busca da melhor forma
possível em situações que não estão muito estruturadas. (BOCK, et.al. 2001. p.
82)
Princípios base que norteiam o campo
psicológico para a Gestalt.
1- Proximidade.
Imagem:
01[7]
Vemos três colunas, e não três linhas,
ou simplesmente dezoito círculos pretos distribuídos, isso ocorre pela
proximidade.
Imagem:
02
Na figura 02, igualmente na 01,
temos dezoito círculos preenchidos de preto, mas dessa vez o que vemos são três
linhas, e não mais colunas, mesmo se tratando da mesma quantidade de círculos e
mesmo tamanho. Simplesmente alterando sua distribuição geográfica, temos uma
nova interpretação da imagem.
Imagem:
03
2- Semelhança.
Agrupamos os elementos semelhantes.
Imagem:
04
Três linhas Três colunas
Mesmas figuras (circulo triangulo e
quadrado) distância semelhante entre elas, duas interpretações diferentes. Por
que vemos três linhas, e não cinco colunas na primeira parte da imagem? Ou
cinco linhas, ao invés de três colunas na segunda parte?
3- Fechamento
Completamos as lacunas buscando uma
compreensão do que vemos.
Imagem: 05
Vemos dois triângulos, e não apenas
traços aleatórios, por mais que nenhum deles esteja devidamente completo. Isso
ocorre porque nossa mente busca completar as lacunas, associando a imagem a
algo conhecido.
Por isso muitas pessoas encontram
dificuldades em aprender algo para o qual não conseguem definir utilidade
pratica na sua vida. Nossa mente busca evitar informações incompletas.
4- Unidade[8]
“A Lei da Unidade diz respeito à
conceituação de um elemento, que pode ser construído por uma única parte, ou
por várias partes que em conjunto constroem este elemento. Veja o exemplo”[9] na
imagem 06.
Imagem: 06
O “T” é uma unidade visual contínua, que fecha em si
mesma. Entretanto, o “E” é uma unidade visual composta por quatro partes,
formando um só elemento.
Os elementos de uma imagem podem ter relações formais
com elementos dentro do todo, formando subunidades. As partes podem ser
percebidas por sua cor, textura, traçado, volume e/ou outros dentro de um mesmo
elemento. (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/
acessado em: 08/06/2014)
5- Segregação[10]
Esta Lei fala sobre a capacidade que o cérebro tem de
perceber, identificar, separar e destacar informações dentro de uma composição.
Isto pode servir para definir hierarquias ou diferenciar partes da
composição/unidade.
Dependendo do contraste, peso ou estímulo causado pelo
elemento visual, ele terá mais destaque ou se diferenciará de outros elementos
da mesma composição. (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/
acessado em: 08/06/2014)
(Como este trabalho será impresso
em preto e branco, neste exemplo me utilizarei de efeitos de preenchimento,
para representar as cores da bola de sorvete.)
Imagem:
07
“Esta linda e deliciosa bola de
sorvete napolitano é composição visual. Que tal considerarmos seus sabores como
a segregação das informações, separados pela cor, dentro do mesmo elemento?
Continua sendo uma bola de sorvete.”[11]
6- Unificação
A Unificação é a igualdade/harmonia dos estímulos
visuais transmitidos pelos elementos visuais que constroem uma composição.
Quanto melhor o equilíbrio dos elementos visuais, maior é a sensação de
Unificação.
Um exemplo bem simples é o do aro da bicicleta. Os
raios estão distribuídos de forma tão simétrica e tão harmoniosa que parecem
estar unidos. (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/
acessado em: 08/06/2014)
7- Continuidade
A Continuidade é a Lei da Gestalt a respeito da
fluidez de uma composição. Se os elementos de uma composição conseguem ter uma
harmonia do início ao fim, sem interrupções, podemos dizer que ele possui uma
boa continuidade. Esta harmonia pode ser feita através de formas, cores,
texturas, etc. Por exemplo: uma paleta de cores que começa no tom mais escuro e
termina com o tom mais claro.
A continuidade é importante para que o cérebro
decifrar melhor o código visual de uma composição. Ou seja, facilitar a
compreensão e a comunicação de uma peça gráfica, por exemplo. Em uma linha
contínua de pontos, nosso cérebro reconhece aquela continuidade como uma linha.
Assim ele não precisa decifrar cada forma (que seriam os pontos). (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/
acessado em: 08/06/2014)
INSIGHT
A Psicologia da Gestalt, diferentemente do
associacionismo, vê a aprendizagem como a relação entre o todo e a parte, onde
o todo tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido, enquanto as
teorias de S-R (Associacionismo, Behaviorismo) acreditam que aprendemos
estabelecendo relações — dos objetos mais simples para os mais complexos.
Exemplificando, é possível a uma criança de 3 anos, que não sabe ler, distinguir
a logomarca de um refrigerante e nomeá-lo corretamente. Ela separou a palavra
na sua totalidade, distinguindo a figura (palavra) e o fundo. No caso, a
criança não aprendeu a ler a palavra juntando as letras, como nos ensinaram,
mas dando significação ao todo. (BOCK; et.al. 2001. p. 83)
Imagem: 06
Fonte: (BOCK; et.al. 2001. p. 82)
A conhecida logomarca
da Coca-Cola é destacada do fundo pela criança, que identifica a figura como se
soubesse ler a palavra.
Atualmente o que temos em certo
destaque é a utilização da Gestalt-terapia, que segue princípios da psicologia
gestáltica, mas não se trata da Gestalt psicologia de 1910, data aproximada. Segundo
Schultz & Schultz, O psicólogo Franz Brentano (1838-1917), da Universidade
de Viena, se opôs ao foco de Wundt sobre os elementos ou conteúdo da
experiência consciente, tendo proposto que a psicologia estudasse, em vez
disso, o processo ou ato da experiência. Assim sendo, ele foi um precursor do
movimento gestaltista formal. Ele considerava a introspecção wundtiana
artificial, favorecendo uma observação menos rígida e mais direta da
experiência tal como ela ocorre, mais ou menos como o método ulterior da
Gestalt (1992). Mas o movimento Gestaltista em si, surgiria em 1910[12],
com Max Wertheimer, a partir da observação de um estroboscópio, que desperta
sua curiosidade em relação a ilusão de óptica, e como as diferenças de luz e
posição interferem na observação (Schultz & Schultz 1992). Considerando que
a psicologia é uma ciência que essencialmente depende de seu observador, para
interpretar os fenômenos tanto na área de atendimento psicoterapico, quanto na
pesquisa acadêmica, se conota aqui a importância de compreender o quanto os
sentidos do observador podem enganá-lo. E o que o cérebro humano faz realmente
com as informações sensoriais que recebe.
Tendo sido melhor definida a
psicologia Gestalt, voltemos a Gestalt-terapia. A Gestalt-terapia segue
princípios da Gestalt, mas não se resume a isso, ela também se utiliza de
princípios humanista, zen budista, fenomenologia existencialista, psicodrama e
teoria de campo, a Gestalt-terapia vê o ser humano como um todo, e não apenas
junção de partes, isso ela herdou diretamente da psicologia Gestáltica, pois a
Gestalt afirma, que a somas das partes é igual a algo maior e mais completo, e
não apenas as partes juntas.[13]
Fazendo uma analogia que talvez não seja do agrado de todos, mas exemplifica
bem está questão: 1+1 é igual a 2, e não II, ou seja, um mais um, gera um
terceiro símbolo, o 2, e não apenas a junção de I+I = II.
A Gestalt-terapia em sua filosofia
de atuação busca a solução no presente, contrariando a psicanálise, que vê a
formação do individuo no passado.
A Gestalt-terapia, segue do
principio de que o individuo está em constante formação, a partir de suas
experiências diárias, não estando pronto desde a infância, como de certo modo
“prega” a
psicanálise[14], “A
Gestalt-terapia se apega mais aos para que, do que porquês.[15]”
Para que eu faço ou pretendo fazer isso, e não porque faço, como busca compreender
a psicanálise.
A Gestalt-terapia afirma que há três
elementos essenciais ao ser humano para sua felicidade, eficácia e completude,
eles são o auto-conhecimento a satisfação e o auto-apoio. Inevitável comparar
neste aspecto de certo modo a Gestalt-terapia a abordagem Cognitiva, onde ambas
preocupam-se com a libertação do ser, e vêem o ser como algo desenvolvido a
partir de vários fatores, não somente sua infância, nem exclusivamente motivado
pelo ambiente. A Cognitiva defende que o ambiente é interpretado pelo ser, a
partir de sua cognição (memórias, crenças e outros), já a Gestalt questiona a
própria visão do mundo a volta desse ser, literalmente no aspecto do olhar,
pois quando a Gestalt iniciou seus estudos a respeito das ilusões ópticas,
deixou claro o fato de nossos sentidos nos enganarem, e que os indivíduos não
vêem o mundo do mesmo modo, nas figuras encontradas no Google imagens[16],
é perceptivo as diferentes interpretações e visões que cada um da, a cerca de
uma mesma figura. Ou seja, nossos sentidos podem nos enganar ao receptarem o
mundo a sua volta, e nosso cérebro dará uma interpretação própria ao que nossos
sentidos captaram, isso demonstra o quanto é superficial ignorar o individuo, e
se apegar somente a um aspecto, se atribuirmos a formação do individuo
unicamente a sua infância, estaremos ignorando o quanto as experiências diárias
interferem em sua visão de mundo, além de o quanto o ambiente onde esse
individuo está inserido, pode interferir em seu modo de pensar. Igualmente se
atribuirmos tudo ao ambiente, como uma simples ação reação, ou estimulo
resposta, ignoramos toda a interpretação de mundo do ser, e sua mentalidade
construída desde a infância até o momento atual. Fosse o ambiente responsável
pela formação do individuo, todo morador de favela seria traficante, todo
carioca seria fã de carnaval, “e todo político seria ladrão”. Mas sabemos que
tais afirmações são preconceituosas, pois a forma como esse individuo vê o
ambiente o qual o rodeia (Gestalt), a forma como ele interpreta o ambiente no
qual está inserido (Cognitiva), em conjunto com sua história de vida
(Psicanálise), fazem suas atitudes e seu pensamento, mas tal ser, não é
imutável, apesar de termos uma mentalidade formada, nossa vida nos modifica
constantemente “... o mais importante e bonito, do mundo, é isso: que as
pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão
sempre mudando.” (Guimarães Rosa. 1994. p. 24 e 25)
ASPECTOS DA PESQUISA
Durante a elaboração desta pesquisa
bibliográfica (e pode se dizer também “videografica”, pois os vídeos assistidos
tiveram significativa contribuição) encontrei muitas dificuldades na busca de
materiais, os livros os quais tive acesso, que não foram tantos quanto
gostaria, além de antigos, os demonstram-se de dois aspectos diferentes, ou de
difícil compreensão quando mais completos, ou os de mais facilidade de
compreensão, demonstraram-se incompletos, deixando lacunas a serem preenchidas.
Outro fator que me incomodou durante
a pesquisa, foi o fato de pouco do material encontrado sobre a Gestalt, ser da
área psicológica. Se encontra muito material em sites de publicidade e
comunicação, isso de certo modo demonstra a multidiciplinariedade da Gestalt,
mas por outro lado, como estudante de psicologia, seria de muito apreço para
mim, se houvessem mais materiais disponíveis, produzidos pela nossa área, pois
atenderiam de maneira mais eficaz ao meu desejo de conhecimento.
Em contato com sociedades gestáltica
e laboratórios da área, através do recurso de e-mail, não obtive resposta.
A dificuldade em encontrar material,
a complexidade do material encontrado, em conjunto com a pouca disponibilidade
das associações que atuam na área, me trazem uma relativa preocupação, apesar
da maioria dos vídeos assistidos trazerem uma perspectiva boa para a Gestalt,
eu me questiono em relação à realidade desta perspectiva, pois a dificuldade de
acesso às informações, seja essa dificuldade causada pela falta de material, ou
pela complexidade exagerada, pode desestimular possíveis candidatos à atuação
da mesma, e bem se sabe, área sem profissionais de atuação, não existe. Por
tanto, seria de grande utilidade, a psicologia investir em produção nesta área,
tanto para a Gestalt ciência, que parece ter ficado perdida no tempo passado,
somente sendo lembrada pelos publicitários, quanto também, investir na área da
Gestalt-terapia, como mais uma alternativa de tratamento da Alma humana.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Gestalt demonstra ao ser humano, o
quanto é vulnerável o sentido que mais confiamos; a todos que possuem sua
visão, na grande maioria supervaloriza este sentido. Para perceber isso, basta
prestar atenção em uma reação clássica. Se uma pessoa ouve um barulho do lado
de fora da casa, ela para e se concentra tentando entender o que ouve? Em geral
sua primeira atitude, é correr para VER o que é. Porque confiamos muito mais na
visão do que nos demais sentidos. Mas até onde nossa visão é digna de
confiança? Os olhos captam, mas é nossa mente quem vê!
A Gestalt-terapia, vem em uma
abordagem compreensiva dessa questão gestáltica, o sujeito a partir de sua
visão de mundo. Em uma abordagem humanista, a Gestalt-terapia compreende o ser
humano como um ser vivo, liberto, e capaz de escolhas, sem ser uma peça do
tabuleiro de xadrez, sendo comandado pelo ambiente, ou por seu passado. O ser
humano tem sim um passado, mas interpreta esse a seu modo; e está inserido em
um ambiente, mas ao mesmo tempo que é modificado por ele, também o modifica. Vê
as coisas a seu modo, e tem o poder de comandá-las, não é comandado por elas.
REFERÊNCIAS:
BOCK, A. M. B. ;
FURTADO, O. ; TEIXEIRA M. L. T.
PSICOLOGIAS: uma introdução ao estudo de
psicologia. Saraiva 13ºed. 2001.
GUIMARÃES ROSA,
J.
GRANDE SERTÃO VEREDAS, Nova Aguilar. 1º ed. 1994.
SCHULTZ, D. P. ;
SCHULTZ, S. E.
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA MODERNA
Editora Cultrix
São Paulo-SP 5º ed. 1992.
TORRES PRESTRELO,
E.
A
HISTÓRIA DA GESTALT-TERAPIA NO BRASIL : “peles-vermelhas” ou
“caras-pálidas”?
Disponível em: http://www.laboratoriogestaltico.uerj.br/publicacoes/equipe/eleonora-historiadagestaltclyo.pdf Acessado em: 07/06/2014.
Site acessado: http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/
Acessado em: 08/06/2014.
VIDEOS REFERÊNCIADOS:
http://youtu.be/rupEMDcTjAg
Acessado em: 09/06/2014
http://youtu.be/eMllpoTU6gg
Acessado em: 07/06/2014
LISTA DE VÍDEOS ASSISTIDOS PARA A PRODUÇÃO
DESTE TEXTO.
http://www.youtube.com/watch?v=HnCTWREg5yY&list=PLEF26A16BB5A6876D&feature=share
Acessado
em: 07/06/2014
http://www.youtube.com/watch?v=oU8pzWlGPK4&feature=share&list=PLEF26A16BB5A6876D&index=1
Acessado em: 07/06/2014
http://www.youtube.com/watch?v=qhLe4gAtYPc&list=PLEF26A16BB5A6876D&feature=share&index=2 Acessado
em: 07/06/2014
http://www.youtube.com/watch?v=Gajh7nwNX8Q
Acessado em: 08/06/2014
[1]
Creditei necessidade desta explicação detalhada, pois pessoalmente sempre
encontrei uma enorme dificuldade em compreender, como pode uma palavra não
possuir uma correspondência. Através desta analise detalhada e comparativa,
consegui chegar a uma compreensão, espero ter conseguido repassar isso através
desta explicação.
[2] (BOCK;
et.al. 2001) Em conjunto com discussões em sala de aula, no curso de
psicologia, UNICENTRO, matéria de Introdução a Psicologia, Ministrada por
SILVA, P. 2014
[3] (http://youtu.be/eMllpoTU6gg Acessado em: 07/06/2014)
[4] (TORRES PRESTRELO. p.01)
[5]
(BOCK; et.al. 2001)
[6]
(BOCK; et.al. 2001 p. 78)
[7]
Todas as imagens que não possuem fonte declarada são de produção do autor,
através do programa Paint da Microsoft. Não consta como “Fonte: Autor” para
evitar danos à ilusão óptica, alterando assim o objetivo da imagem. A produção
das imagens teve por base o material já referenciado ao decorrer deste
trabalho, e presente ao final, nas Referências.
[8]
Aqui opto por transcrever a definição da lei da Unidade, diretamente como
escrita pelo autor do site, pois é uma lei que em todos os materiais
encontrados, é exposta de maneira confusa, está foi a melhor, mais clara e
simples definição que encontrei, por tanto, não creio ser sensato alterá-la,
correndo o risco de dificultar a compreensão do leitor.
[9] (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/
acessado em: 08/06/2014)
[10]
Ler nota de roda pé nº. 8
[11] (http://www.designculture.com.br/leis-da-gestalt-unidade-e-segregacao/unidade/
acessado em: 08/06/2014)
[12]
Anteriormente nesse texto, consta a data de surgimento da Gestalt como, por
volta de 1920, baseado no vídeo assistido, constando a referencia na nota de
roda pé. Apesar da referencia de Schutz & Schutz, ser mais confiável; optei
por manter a referencia anterior, pois sabemos que entre se iniciar uma
pesquisa e definir um novo campo de pesquisa, há um intervalo temporal
considerável. É necessário superar o misticismo de exatidão dentro da ciência,
nosso campo não é exato e cheio de verdades absolutas. É mutável, e impreciso,
a cada nova analise, uma nova descoberta, uma nova teoria, novos dados.
[13]
(Disponível em: http://youtu.be/rupEMDcTjAg & http://youtu.be/umLJQ7JWhdw
Acessados em: 09/06/2014)
[14] A
psicanálise Freudiana (oriunda de Sigmund Freud) acredita que o ser humano tem
a formação de sua personalidade ainda na infância, sendo essa inalterável na
vida adulta, restando ao individuo, conviver com sua personalidade, e contornar
os possíveis problemas gerados por ela.
Porém quanto a critica de a
psicanálise se apegar ao passado, quem tem um maior contato com essa “escola”
sabe que não se trata disso. Apesar de ser uma crítica, que a maioria das
outras abordagens farão à psicanálise, ela não se apega ao passado, pois
compreende o inconsciente como atemporal, ou em um tempo lógico, e não
cronológico. Isso significa que: um evento pode ter ocorrido no passado, mas se
ele te causa sofrimento no presente, ele é seu presente. Pois o acontecimento é
passado, mas o seu efeito é presente.
[15] Frase
de um dos vídeos listados em vídeos assistidos.
[16]
Disponível no link: www.google.com.br/search?hl=pt-BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1152&bih=773&q=Gestalt&oq=Gestalt&gs_l=img.3...7759.11283.0.11903.7.7.0.0.0.0.930.930.6-1.1.0....0...1ac.1.45.img..6.1.927.ComAUVgCWpM Acessado em: 09/06/2014.
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