Assim como Freud foi mal
interpretado ao falar em sexualidade, pois seus contemporâneos recalcados, só
podiam conceber a sexualidade por meio do ato sexual, assim também quando
Epicuro fala em prazer, é inconcebível a seus contemporâneos pensar a obtenção
de prazer desvinculada da promiscuidade, prostituição e bebedeira. Desse modo,
o filosofo acaba recebendo a fama de porco da filosofia, sendo atribuído a ele
a promoção de orgias em seu jardim. Ironicamente, a filosofia epicurista
justamente se opõe as ideias de prazeres da luxuria e extravagância, sendo que
o prazer defendido pelo filósofo consiste justamente no prazer pelas coisas
simples e cotidianas.
A filosofia epicurista, não
visa viver em busca do prazer, mas sim, reinterpretar as vivências, de modo a
torna-las prazerosas. Ou seja, mudando a forma como você vê a vida, e não
mudando a vida.
Para conhecer melhor sobre
Epicuro e a sua filosofia do prazer, assista ao vídeo.
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